FAQ
Essas são algumas das perguntas que mais recebemos explicadas em detalhes pela Iapsa, criadora do Projeto Darth Zora e autora da trilogia, a respeito da história, do projeto e dela própria. Todas as respostas são livres de spoilers. Ao final da página, no entanto, após o aviso de spoiler, você encontrará perguntas contendo spoilers de todos os capítulos de Darth Zora: Filha Das Trevas que já foram lançados, por isso recomendamos que você leia essa última parte apenas se já tiver lido até o último capítulo postado.
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Sobre o projeto:
Bom, tudo começou com a própria Zora. Eu a criei inicialmente para cosplay, na verdade, não para uma história completa nem nada assim. Em 2019, fiz um cosplay de sargento stormtrooper de Primeira Ordem e, mesmo que não pudesse expressar muita criatividade em seu traje, fiz o máximo que pude e inventei uma pequena história para minha trooper, que chamei de Sargento Aysha. Embora eu adorasse fazer cosplay dela, eu queria outra personagem também, cujo visual eu pudesse criar do zero, do jeito que imaginasse. Como o Lado Sombrio é meu lado favorito da Força em Star Wars (obviamente), achei que seria legal fazer cosplay de Lady Sith.
Assim como fiz com a Aysha, criei uma Lady Sith com uma historinha, e foi assim que Darth Zora surgiu. No entanto, isso foi no início da quarentena do COVID-19 em 2020, então eu acabei consumindo mais conteúdo Legends da Velha República do que esperava e, portanto, tendo mais tempo livre e inspiração do que pensei que teria, então comecei a desenvolver o arco da Zora e criar uma história completa para ela antes mesmo de me dar conta. Eu poderia simplesmente escrever a história e postar em algum lugar, como fiz com muitas outras fanfics de Star Wars que escrevi, mas me apeguei muito à ideia, especialmente porque todos os personagens e a maioria de seus arcos narrativos foram inteiramente criados por mim, e isso me trouxe o desejo de fazer da história da Zora algo além. Comecei com um “livro”, depois se tornaram dois e depois três (rindo de nervoso). Sempre adorei trabalhos de fã, especialmente fanfilms, mas eu não sou cineasta, então a coisa mais próxima que eu poderia fazer eram livros. Então eu adaptei a forma como a maioria dos projetos de fãs são idealizados para algo que funcionaria com livros.
A única responsável pelo projeto sou eu, em todos os aspectos, e eu sou uma pessoa, não uma empresa. Eu tenho uma MEI (é algo como um registro de empreendedor individual no Brasil, caso alguém esteja lendo em português mas não seja brasileiro), mas isso não é o mesmo que uma empresa, e, mesmo que fosse, não tem nenhum envolvimento com o projeto.
Não. Como eu disse antes, sou a única responsável pelo Projeto Darth Zora, inclusive pelo que diz respeito ao pagamento do trabalho de todos os envolvidos e o que quer que seja necessário para manter o projeto funcionando online, e todo o conteúdo do site do projeto é totalmente gratuito, pois este é um projeto sem fins lucrativos, feito por fãs para fãs, então não há lucro algum.
Eu escolhi fazer um crowdfunding para o Projeto Darth Zora porque essa é a única forma de viabilizar financeiramente o projeto sem ter que tirar dele exatamente o que o torna um projeto de fã, não apenas uma fanfic: os livros físicos e outros materiais que serão dados junto a eles. Como eu disse, não sou cineasta, nem animadora, nem, tampouco, quadrinista. Sou uma aspirante a escritora de livros, então os livros precisavam ser o principal material em um projeto de fã dirigido por mim. Eu não queria que o projeto ficasse só online, e fazer uma campanha de crowdfunding era a melhor maneira de permitir isso. Isso não é, de maneira nenhuma, uma forma de ganhar dinheiro ou me promover. Não posso vender os livros individualmente ou algo similar a isso, porque aí sim eu estaria violando a lei ao vender algo cujos direitos autorais eu não detenho, por se tratar de uma obra de Star Wars. No entanto, não é possível produzi-los sem arrecadar fundos, pois os custos disso são muito altos. O dinheiro arrecadado no crowdfunding do Projeto Darth Zora é exclusivamente para cobrir esses custos de produção, e também os custos de envio e outras despesas que eu já tive para fazer os materiais físicos do projeto, como pagar artistas, designers, etc.
Sobre a história:
Não. Eu uso o Legends como inspiração, trazendo elementos e fazendo referências, mas não haverá personagens específicos do Legends na história. Talvez pequenas menções no futuro, mas não como parte da trama em si. O mesmo vale para os acontecimentos: a história não segue a linha do tempo do Legends, então os eventos desta não serão considerados nela, pelo menos não da mesma forma e no mesmo momento em que aconteceram no Legends. A história da Zora se passa na Velha República, e é dela que eu pego mais inspiração nos livros, jogos, etc., do Legends, então há semelhanças, como usar os mesmos planetas para os mesmos propósitos, mesmos ensinamentos, rituais, métodos de treinamento, entre outras coisas. No entanto, como não há nada sobre a Velha República no Canon por enquanto, criei a história da Zora como se fosse uma trilogia Canon ambientada na Velha República, o que significa que eu sigo os eventos e a linha do tempo do Canon, embora eles ocorram apenas no futuro, nesse caso.
Portanto, posso dizer, em resumo, que há sim muita inspiração no conteúdo Legends, mas respeitando as regras e cronogramas pré-existentes no Canon, e todo o resto é criado por mim.
Sim, com certeza. A história da Vaylin foi a principal inspiração para o início da trama de Darth Zora: Filha Das Trevas, e eu mantive a maioria de seus elementos que se encaixavam na história da Zora também. No entanto, as histórias seguem caminhos totalmente diferentes a partir daí, embora ainda existam elementos visivelmente inspirados na Vaylin em capítulos posteriores. Vaylin é minha personagem favorita do Legends, e, embora eu nunca tenha jogado SWTOR (infelizmente, sou péssima com jogos…), pesquisei muito sobre de 2019 em diante, já que ela foi meu primeiro contato direto com o conteúdo Legends de Star Wars naquela época. Eu simplesmente amo a quão profunda, sombria e pesada a história da Vaylin é, e a forma como ela acabou me deixou muito triste. Criei a Zora inspirada na Vaylin pensando em como a Vaylin merecia mais depois de tudo aquilo, e também em como eu adoraria ver uma história assim no Canon, mesmo que eu tenha pouca esperança de que isso venha a acontecer um dia.
Quanto a outras inspirações, o nome Zora veio da vocalista da banda de gothic metal Blackbriar (que eu amo demais), Zora Cock. Ouvi Blackbriar pela primeira vez em 2017, e lembro que achei o nome dela lindo, e quando comecei a criar o conceito para uma Lady Sith, achei que esse nome iria combinar. Além disso, a Zora do Blackbriar tem cabelo vermelho vivo, e posso dizer que peguei isso para minha Zora também, já que o vermelho é uma cor muito simbólica no Lado Sombrio da Força, e eu pessoalmente adoro como o vermelho e o preto ficam lindos juntos (talvez eu seja louca, mas sim, eu adoro isso). Além disso, o Blackbriar tem uma música em seu álbum de estreia, The Cause Of Shipwreck, que é perfeita para minha Zora. Ela está na playlist de Darth Zora: Filha Das Trevas no Spotify, caso alguém queira conferir.
Claro, conforme eu desenvolvi a história da Zora para além da inspiração na Vaylin, coloquei muitos outros elementos nela, incluindo algumas coisas relativas a mim mesma, o que a tornou uma personagem com a qual tenho uma conexão muito profunda, como escritora e como pessoa. Mas podemos falar sobre isso nas perguntas com spoilers à medida que a história avançar.
Na verdade, não, embora pareça muito. Vou explicar: fisicamente, ele é parecido com o Valkorion, de fato, eu peguei muita inspiração dele, na forma como ele é mostrado no jogo, para criar o visual do Vorr’zell no geral, mudando só alguns detalhes. Além disso, o arco do Vorr’zell, no que diz respeito à Zora, é quase o mesmo que o do Vitiate quando se trata da Vaylin: o pai que aprisiona sua filha que tem poderes muito fortes em um lugar horrível. No entanto, quase tudo que vem antes e depois disso é bem diferente. Além do mais, eu definitivamente não estou tentando fazer o Vorr’zell tão poderoso quanto ou mais poderoso que o Vitiate, até porque… Vamos ser honestos, isso por acaso é possível? Pelo que eu sei sobre ele, seria besteira tentar. Mas isso não encaixaria na história da Zora, de qualquer maneira, então, embora as motivações do Vorr’zell e sua estrutura familiar, digamos assim, sejam semelhantes às do Vitiate, as semelhanças praticamente param por aí. Principalmente considerando que Arcadia Sollyen, sua esposa e mãe da Zora, não é nada semelhante a Senya Tirall.
Sobre o nome… Eu sinceramente não sei. É sério. É engraçado porque todos me perguntam isso esperando uma resposta super complexa e cheia de referências, porque o nome Vorr’zell é estranho mesmo, principalmente por causa da apóstrofe. Embora eu já tenha visto alguns nomes estranhos e com apóstrofes em Star Wars, ainda é bem esquisito, pelo menos para mim. Mas a verdade é que eu não sei de onde tirei esse nome, porque ele apenas surgiu na minha cabeça enquanto eu planejava a história da Zora. Uns oito depois de eu começar a escrever a história de verdade, alguém em casa estava assistindo Superman e me ocorreu que talvez eu tenha, inconscientemente, me inspirado no Jor-El, talvez associando o nome e sua sonoridade com o papel dele nas histórias do Superman, e adaptando isso para o que eu precisava na história da Zora. Essa é a única coisa em que eu consigo pensar quando se trata de inspirações para o nome do Vorr’zell.
Tem uma curiosidade engraçada sobre isso também: quando eu estava pesquisando a língua Sith, Kîttat, percebi que é muito esquisito escrever Vorr’zell nesse alfabeto, porque as letras R e L são escritas usando exatamente o mesmo símbolo. Sinceramente, eu não teria conseguido criar um nome tão bizarro e com coincidências tão estranhas como essa se estivesse de fato tentando fazer isso.
Isso também vai parecer surpreendente, mas não. Eu não fazia ideia de que a Zannah tinha um apelido, muito menos que era Rain, quando decidi usar Rain como apelido de Zora – eu juro. O apelido de infância da Zora é Rain por causa da sonoridade de Zarrain (Zar-RAIN). Na verdade, quando decidi isso, eu nem tinha lido Darth Bane: Caminho De Destruição ainda, e todo mundo pensou que eu tinha e o apelido era por causa da Zannah. Agora que li e amo demais a Zannah, posso considerá-lo uma homenagem não intencional, eu acho.
Se acostumem com coincidências inacreditáveis quando se trata das histórias que eu escrevo e dos personagens que crio. Isso sempre acontece, desde que eu tinha sete anos e escrevia contos bobos com animais que tinham poderes mágicos. Eu poderia dar exemplos disso por horas. Talvez um dia eu faça isso.
Não por nenhuma razão específica ou muito importante, na verdade. Eu estava pesquisando planetas dos Mundos Sith e pensei que Begeren poderia ser uma boa opção, já que fica no espaço Sith, e eu queria que o primeiro planeta conquistado por Vorr’zell fosse um planeta Sith. Talvez haja mais desenvolvimento desse tópico em capítulos mais à frente, então ainda está aberto a possibilidades. Não havia muito sobre Begeren no Legends, também, e isso me deu muita liberdade para criar a ambientação, como é a vida dentro do planeta, seu clima, etc. Isso também fez dele uma boa opção.
Sobre a autora:
Eu sou aspirante a escritora profissional. Já escrevi livros e contos originais, mas ainda não consegui publicar quase nenhum deles. Os únicos que fiz foram escritos em português e publicados no Brasil, onde moro por enquanto, mas não foi uma publicação tradicional. O mercado editorial brasileiro é complicado e difícil de entrar, então a maioria dos escritores daqui prefere uma carreira independente. Porém, pretendo buscar uma publicação tradicional quando me mudar, considerando que a maior parte do que escrevo agora é em inglês justamente por isso.
Concluí o curso de Direito em dezembro de 2021, mas ainda não tentei prestar o exame da OAB (caso alguém lendo não seja brasileiro, a OAB é o exame para exercício da advocacia no Brasil), e não tenho certeza se vou trabalhar como advogada algum dia, pois tenho planos de me mudar para Canadá e me focar em uma futura carreira artística e de criadora de conteúdo. Por enquanto, eu faço muitos trabalhos freelance em várias áreas, e tive três estágios jurídicos remunerados enquanto ainda estava na faculdade.
Sou fã de Star Wars desde a infância, quando meu pai assistia aos filmes comigo, mas fomos só eu e ele por bastante tempo, já que eu só conheci outros fãs online e entrei para o fandom de fato no início de 2018, quando conheci o universo expandido Canon e, eventualmente, o Legends também. Eu sempre soube da existência da Velha República, embora, até então, nunca tivesse lido nenhum livro ou quadrinho que se passasse nela, pois preferia consumir apenas conteúdo Canon na época. Em 2019, porém, como eu disse antes, ouvi falar da Vaylin pela primeira vez, e essa foi a porta de entrada para que eu decidisse ler os livros da Velha República, pois eles também traziam histórias de duas outras coisas que sempre me fascinaram em Star Wars: o Lado Sombrio da Força e os Sith. Depois que comecei, não consegui parar nunca mais (risos).
No fim das contas, a ideia do Projeto Darth Zora veio do meu próprio desejo por um conteúdo que o Canon ainda não trouxe: histórias sobre os Sith, e o período da Velha República. Ambos eram amados por muitos fãs antes da Disney tornar toda essa época Legends, e continuam sendo amados mesmo assim, independente de nenhum desses conteúdos fazer mais parte da linha do tempo de Star Wars. Pensando nisso, comecei a imaginar como seria incrível se a Disney finalmente produzisse algum conteúdo ambientado na República Velha, se inspirando no material Legends, mas adequando o que fosse necessário para encaixar a história na Canon. Isso foi no começo da pandemia do COVID-19, quando estávamos todos preocupados e isolados em casa, precisando abstrair da catástrofe ao nosso redor. Escrever algo como o que eu gostaria de ler como material oficial de Star Wars acabou sendo a minha forma de fazer isso naquele momento.
Eu tenho dois canais no YouTube no momento; um em inglês e outro em português. O canal em inglês é focado na minha música, atualmente com covers que tento postar semanalmente, e talvez músicas originais no futuro, e também é para conteúdo de beleza, maquiagem e moda, coisas pelas quais sou apaixonada. Mas esse canal ainda está no começo, então posso incluir outros tipos de conteúdo nele mais para frente. Meu canal português no YouTube não tem um nicho específico, porque, quando o criei, em 2017, eu não sabia direito o que queria fazer. Postei muito sobre maquiagem, visual, estilo gótico, mas depois de precisar deixar o canal em um longo hiato por causa da minha saúde, percebi que seria melhor fazer esse tipo de conteúdo em inglês, porque assim mais pessoas poderiam assistir, no mundo todo. Eu passei por muita coisa durante esse período de hiato também, então pensei em tornar o conteúdo desse canal mais pessoal, talvez engraçado às vezes, coisas com as quais os espectadores brasileiros se identificariam e gostariam de assistir, já que o canal é em português e eu sou brasileira… Algo que não fosse tão nichado.
Já tive outros canais, incluindo um sobre Star Wars em português, mas acho que eles não funcionaram muito. Embora este último ainda esteja no YouTube, não pretendo voltar a trabalhar nele.
Infelizmente, sim. Em 2013, fui diagnosticada com Síndrome do Intestino Irritável, e, em 2015, com Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). O TEPT é por causa de muitos traumas que tive antes disso, mas principalmente por conta de um ano muito difícil na minha vida: 2012. É impossível dizer com certeza se eu desenvolvi Síndrome do Intestino Irritável por causa de 2012 também, mas é uma possibilidade. No início de 2018, fui diagnosticada com depressão, e meus médicos acreditam que ela é um “efeito colateral” do TEPT, o que é muito comum em casos como o meu. Em 2020, recebi um diagnóstico de fibromialgia.
Nenhuma das minhas doenças tem cura, mas todas estão sendo tratadas, e estão bem controladas graças a isso. Às vezes é difícil fazer as coisas por causa delas, desde os trabalhos mais complexos até as atividades diárias mais simples, mas estou lidando com isso. Embora isso não seja nada fácil, eu tento apenas continuar dizendo a mim mesma que é tudo uma questão de me ajustar à situação e fazer o melhor que posso.
A partir daqui, haverá spoilers dos capítulos já postados de Darth Zora: Filha Das Trevas. Se você ainda não leu todos, talvez prefira voltar aqui depois de terminar. Essa é a última sessão dessa página, então não há necessidade de ir mais para baixo para procurar por outras perguntas.
Sobre a história (spoilers):
Esse é um assunto complicado, então vamos conversar sobre isso com cuidado.
Antes de mais nada, sim, Zora foi repetidamente estuprada dentro do Sanatório, como forma de subjugação e humilhação. Essa foi a cena de tortura que escolhi colocar no final do capítulo 2 porque, para mim, pessoalmente, o abuso sexual é a pior tortura pela qual alguém pode passar, e os experimentos realizados na Zora no Sanatório exigiam que ela fosse torturada de todas as maneiras possíveis, assim como a Vaylin, como está escrito em sua biografia na Wookieepédia: “Jarak exauriu os métodos convencionais e sujeitou Vaylin à tortura em máquinas de sua própria criação” (está em inglês, mas a tradução é essa). A mesma coisa acontece com a Zora, e isso é mencionado no capítulo 4 também, quando ela pensa sobre as máquinas de tortura do Ylbov.
Antes de continuar, é importante reafirmar que o abuso sexual é um ato de poder, não de sexo. É uma forma de agressão que visa humilhar e subjugar a vítima, reduzindo-a a uma posição na qual ela não tem a menor dignidade, a ponto de ter seu corpo e mente violados da forma mais íntima. Isso pode acontecer independente de sexo e orientação sexual, porque, novamente, não é um ato sexual, então tais características, tanto do agressor quanto da vítima, não importam realmente. É claro que, em nosso mundo, as vítimas são, em sua maioria, mulheres, já que nossa sociedade foi construída a partir de crenças patriarcais que consideram as mulheres inferiores aos homens, por isso, historicamente, foi mais fácil nos colocar nesse papel de subjugação. Embora essa mentalidade tenha começado há centenas de anos e esteja sendo banida da sociedade aos poucos após a segunda metade do século XX, essa cultura sexista ainda existe hoje em dia. No entanto, como estamos falando sobre Star Wars, não vou me aprofundar nesse assunto aqui.
Dito isso, Zora ser abusada sexualmente no Sanatório era apenas um método de tortura que seria usado independentemente de seu gênero ou espécie. Muitas pessoas me perguntam se eu abordo temas como abuso sexual em minhas histórias para chamar atenção para elas, e a resposta para isso é: definitivamente não. Abuso sexual é um assunto sério, e nunca deve ser uma forma de chamar atenção para uma história. Escrever sobre esse assunto assim, sem respeito, é, no mínimo, errado. Há muitas discussões sobre como e quando escrever isso na ficção, principalmente considerando que as histórias são lidas no nosso mundo e sociedade, embora possam ser ambientadas em mundos fantásticos que nada têm a ver com o nosso. No entanto, esse tópico merece uma postagem completa, pois não se pode debater ou mesmo expor uma opinião sobre isso no curto espaço de uma página de perguntas frequentes.
Portanto, é provável que poste algo sobre isso aqui no site em breve, dedicando o tempo, o estudo e a seriedade que isso exige.